segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Gravidez precoce

 A gravidez precoce tornou-se um problema de saúde pública não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, a ex-primeira dama e hoje senadora Hillary Clinton recomendou a abstinência sexual para diminuir as estatísticas. Na França, o Ministério da Saúde autorizou que as adolescentes tomassem, com a supervisão das enfermeiras escolares, a pílula do dia seguinte, sem necessidade de receita médica.

Mudança de rumo

A gravidez marca a vida e o destino da adolescente. Muitas vezes ela abandona a escola, comprometendo seu desenvolvimento profissional e pessoal. "A legislação garante o direito da grávida de afastar-se temporariamente da escola. Nos hospitais procura-se consolidar a "humanização do parto" para que ela faça os exames necessários, receba assistência pré-natal e seja orientada para que não abandone a escola" ressalta Guilbert.

Propostas e soluções

Como evitar que isso aconteça? As escolas e hospitais precisam estar bem estruturados e os professores e orientadores preparados para responder às dúvidas em relação à sexualidade de seus alunos. Guilbert Nobre afirma que os Ministérios da Saúde e da Educação já estão providenciando materiais educacionais para a capacitação das redes, postos, hospitais e escolas. A adolescente será inserida, também, no programa de saúde da mulher, que já existe, recebendo a orientação adequada para prevenir a gravidez.
A sociedade também precisa contribuir. Para que os índices sejam reduzidos, os pais devem estimular a discussão de uma maneira aberta. Não adianta fingir que nada está acontecendo e, dessa forma, impedir que os jovens tomem as medidas anticoncepcionais necessárias. "Hipocrisia e falso moralismo não funcionam. Diálogo e educação são imprescindíveis para que os preconceitos sejam quebrados. Assim os adolescentes terão o conhecimento e a permissão social para terem suas relações sexuais, de uma forma mais consciente e responsável" conclui o coordenador.

Gravidez Precoce no Brasil


O IBGE anunciou estudo que aponta a queda em mais de 60% da taxa de fecundidade no Brasil em quatro décadas, passando de 6,2 herdeiros para uma média de dois. Apesar disso, de acordo com o Instituto, em 2006, 18,2% dos nascimentos em Minas Gerais tinham adolescentes de 15 a 19 anos como mães. Já meninas de 10 a 14 anos eram responsáveis por 0,6% dos partos. Em todo o Brasil, os indicadores foram mais altos: 20,6% e 0,9%, puxados por estados do Norte e Nordeste. No Maranhão, o campeão em registros de gravidez de adolescentes, um terço dos partos é de mães na faixa etária entre 10 e 19 anos. De acordo com o analista socioeconômico do IBGE, Marden Campos, a consequência da gravidez precoce é o abandono da escola e, consequentemente, uma maior dificuldade em ocupar um espaço no mercado de trabalho. Do ponto de vista da saúde da mulher, a gravidez precoce pode ocasionar em aumento do risco de pré-eclâmpsia na mãe, nascimento do bebê com baixo peso e até má-formação do feto. 

Gravidez precoce e suas consequências

A gravidez precoce é uma das principais ocorrências mais preocupantes no mundo e que está relacionada à sexualidade da adolescência, que atualmente está trazendo uma série de consequências para a vida da maioria dos adolescentes que estão envolvidos, de seus filhos que nascerão e também das suas próprias famílias.
Atualmente no Brasil a cada ano que passa cerca de 20% das crianças que nasceram são filhos de adolescentes. Este número representa que garotas de 15 anos estão ficando grávidas três vezes mais do que na década de 70.
A maioria das adolescentes não tem condições psicológicas, emocionais e muito menos financeiras para assumir a maternidade e cuidar de uma criança. Este problema acontece tanto em relacionamentos tidos como sério, como até mesmo em um relacionamento de “ficar”, sendo este um tipo de relacionamento íntimo sem qualquer compromisso de fidelidade entre os parceiros que nesta relação pode acontecer beijos, abraços e até mesmo uma relação sexual. Trata-se de um relacionamento inteiramente descompromissado.
Quando uma jovem fica grávida é importante que a família acolha o novo fato com respeito, harmonia e colaboração, afinal é uma nova vida que está vindo. Quando há punições, conflitos traumáticos, incompreensão e grandes transtornos a adolescente irá se sentir profundamente triste, correndo até mesmo o risco de abortar, fugir de casa e se submeter a várias atitudes ilícitas que ajudem a resolver o seu problema.
É importante que os pais consigam ter uma boa relação com seus filhos, conversando com eles sobre sexo, quais os principais métodos contraceptivos, como utilizá-los, entre outros assuntos e o principal de tudo é ter uma relação aberta com os filhos para que os mesmo consigam chegar até você para tirar todas as dúvidas que aparecerem nesta época tão difícil da vida.

As principais causas da gravidez precoce são: o desconhecimento de métodos anticoncepcionais, educação dada ao adolescente faz com que eles não consigam assumir sua vida sexual ativa usando métodos de baixa eficiência como coito interrompido e tabelinha e também o uso de bebidas alcoólicas comprometem a contracepção.
Mas, se mesmo assim a gravidez for constatada, a adolescente grávida precisa encarar sua gravidez e dar valor a vida daquela pessoa que está habitando em si, precisa sentir segurança e ter o apoio necessário da família.

Gravidez Precoce na adolescência

A gravidez na adolescência é uma realidade presente no Brasil há décadas. E desde o início da década de oitenta vem se tentando elaborar políticas de educação sexual para atingir os adolescentes entre 10 e 19 anos, mas de acordo com estudo realizado em 2011 pela Unicamp toda essa tentativa não tem apresentado resultados satisfatórios. As adolescentes continuam engravidando e perdendo as chances de passarem pela adolescência sem esta responsabilidade da maternidade precoce.

O que pode ser notado é que o maior problema não é a falta de informação. Na verdade a informação sobre os métodos anticoncepcionais existe e chega até os adolescentes, o problema é que não há mudança no comportamento. Não há a prática, na utilização desses métodos. Dessa forma o que vemos são milhares de adolescentes que chegam todos os anos ao SUS para serem acompanhadas no pré-natal até o parto. Geralmente a classe média baixa é a mais afetada por esta realidade, mas não é a única.

 

É preciso criar uma campanha voltada para este público jovem que possui hoje em dia mais medo da AIDS do que da própria gravidez. As campanhas realizadas para o uso do preservativo evidenciavam mais a defesa contra a doença do que a possibilidade de uma gravidez precoce e essa ideia acabou incentivando a falta de mudança no comportamento de alguns adolescentes. Para alguns o uso do preservativo continua sendo um método para impedir a transmissão de doenças venéreas, quando na verdade é preciso criar uma consciência mais concreta e prática de que o preservativo é a principal forma de se evitar uma gravidez indesejada. Alguns estudos tentam relacionar porque o uso do preservativo para evitar a Aids não fez reduzir o número de jovens grávidas, pois cresce, cada vez mais, o número de adolescentes se tornando mães.
É preciso criar políticas educacionais, preparar educadores dentro das escolas, liderar campanhas televisionadas para implantar essa consciência antes que seja tarde demais. De 1979 até 1999 os casos de gravidez na adolescência só aumentaram o que reflete ainda mais a ausência na mudança de comportamento que é esperada há mais de trinta anos. O antigo conselho ainda mostra-se válido, o diálogo deve começar em casa com os pais conversando com seus filhos e filhas, pois somente assim, será possível garantir um futuro melhor para estas jovens, para que elas fiquem grávida quando chegar a hora e principalmente, quando tiverem planejado este tão lindo momento.

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